Recebemos, recentemente, o retorno da Universidade
da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), Ceará, sobre
a repercussão da presença da mestra Cristina na jornada Mulheres e Culturas
Africanas e Afro-Brasileiras, realizada nos dias 18 e 19 de março. Em
agradecimento à Universidade, reproduzimos abaixo o texto nos enviado.
“A visita da mestra Cristina à Unilab em
parceria com a Associação Zumbi Capoeira, em nome da mestra Carla, foi superimportante
para ampliar o debate de gênero no universo da capoeira no Ceará, mas, também,
em outros setores sociais.
Mestra Cristina trouxe para os alunos da Unilab e
comunidade de capoeiristas, tanto de Fortaleza e região metropolitana como do
Maciço de Baturité, sua experiência como mulher na capoeira, efetivamente, na
construção do seu próprio empoderamento, a partir da cooperação entre as
mulheres, como no caso do movimento das Angoleiras do Rio.
O evento começou na
Universidade, em Redenção/CE, com a integração entre capoeiristas e alunos,
contando experiências de cooperação contra o machismo e encerrou (o primeiro
dia) com uma linda roda cheia de vida.
No dia seguinte, o evento continuou com
fortes emoções, na Associação Zumbi Capoeira, em Fortaleza/CE. Depois da
oficina, na presença do mestre Armandinho e mestre Lula, mestra Cristina
conduziu a roda brilhantemente, encantando os convidados.
Axé Mestra!! Fica com
nosso carinho como retribuição de tanta aprendizagem.”
Este é o relato de Larissa
Gabarra, ex-aluna da mestra Cristina, professora do Instituto de Humanidades e
Letras da Unilab e Doutora em História Cultural pela PUC-RJ.
Sobre a
jornada
A
jornada “Mulheres e Culturas Africanas e Afro-Brasileiras” é um evento
organizado no contexto do mês em alusão ao Dia Internacional da Mulher. Esta
data foi criada por diversas mobilizações internacionais de mulheres por
melhores condições de trabalho nos finais do século XIX e início do XX.
Segundo
a organização da jornada, “o debate sobre ´As mulheres e as (re)invenções das
tradições de matrizes africanas´ traduz a possibilidade do diálogo entre o
saber acadêmico e o notório saber das tradições africanas e afro-brasileiras”.
“No
contexto da Unilab, urge criar a interface entre as lutas e identidades de
gêneros e as questões étnico-raciais. Assim, propomos um diálogo entre a
comunidade acadêmica e da região do Maciço de Baturité com a Mestra Cristina
Santos, professora, pedagoga da rede municipal infantil de Niterói e
capoeirista Angola, desde 1993”, destaca a professora Violeta Holanda, que
também é coordenadora do NPGS.
Mais uma vez agradecemos à
Unilab, à Larissa, aos mestres e todos aqueles que colaboraram para a
realização deste evento. Axé!
Fonte: Assecom-Unilab