domingo, 29 de maio de 2016

Mocambo de Aruanda realiza treino no Ceca



Uma escola de qualidade para todos. Essa é uma das pautas que a atual ocupação escolar é reivindicada por alunos e professores, em mais de 60 escolas públicas do Rio de Janeiro. Em apoio a este movimento, o Grupo de Capoeira Angola Mocambo de Aruanda transferiu, especialmente, o treino do dia 19/05, para o Colégio Estadual Chico Anysio (Ceca), em Andaraí.
A proposta do treino, realizado na escola ocupada, possibilitou aos alunos do Mocambo conhecerem e compreenderem este movimento de ocupação. Aos alunos do Ceca, foi uma oportunidade de conhecerem um pouco sobre a capoeira angola e de participarem da aula ao lado da mestra Cristina.
Essas são algumas das ideias alinhadas, em que alunos das escolas da rede pública buscam uma melhoria e atualização em seu modelo de ensino, assim como os grupos de capoeira angola não são mais só um grupo de capoeira. Todos nós, juntos, estamos atentos às questões sociais do dia-a-dia.




quarta-feira, 11 de maio de 2016

Unilab agradece à mestra Cristina pela sua participação no evento sobre mulheres e as culturas africanas e afro-brasileiras


Recebemos, recentemente, o retorno da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), Ceará, sobre a repercussão da presença da mestra Cristina na jornada Mulheres e Culturas Africanas e Afro-Brasileiras, realizada nos dias 18 e 19 de março. Em agradecimento à Universidade, reproduzimos abaixo o texto nos enviado.

“A visita da mestra Cristina à Unilab em parceria com a Associação Zumbi Capoeira, em nome da mestra Carla, foi superimportante para ampliar o debate de gênero no universo da capoeira no Ceará, mas, também, em outros setores sociais.

Mestra Cristina trouxe para os alunos da Unilab e comunidade de capoeiristas, tanto de Fortaleza e região metropolitana como do Maciço de Baturité, sua experiência como mulher na capoeira, efetivamente, na construção do seu próprio empoderamento, a partir da cooperação entre as mulheres, como no caso do movimento das Angoleiras do Rio.

O evento começou na Universidade, em Redenção/CE, com a integração entre capoeiristas e alunos, contando experiências de cooperação contra o machismo e encerrou (o primeiro dia) com uma linda roda cheia de vida.



No dia seguinte, o evento continuou com fortes emoções, na Associação Zumbi Capoeira, em Fortaleza/CE. Depois da oficina, na presença do mestre Armandinho e mestre Lula, mestra Cristina conduziu a roda brilhantemente, encantando os convidados.



Axé Mestra!! Fica com nosso carinho como retribuição de tanta aprendizagem.”

Este é o relato de Larissa Gabarra, ex-aluna da mestra Cristina, professora do Instituto de Humanidades e Letras da Unilab e Doutora em História Cultural pela PUC-RJ.



Sobre a jornada


A jornada “Mulheres e Culturas Africanas e Afro-Brasileiras” é um evento organizado no contexto do mês em alusão ao Dia Internacional da Mulher. Esta data foi criada por diversas mobilizações internacionais de mulheres por melhores condições de trabalho nos finais do século XIX e início do XX.

Segundo a organização da jornada, “o debate sobre ´As mulheres e as (re)invenções das tradições de matrizes africanas´ traduz a possibilidade do diálogo entre o saber acadêmico e o notório saber das tradições africanas e afro-brasileiras”.

“No contexto da Unilab, urge criar a interface entre as lutas e identidades de gêneros e as questões étnico-raciais. Assim, propomos um diálogo entre a comunidade acadêmica e da região do Maciço de Baturité com a Mestra Cristina Santos, professora, pedagoga da rede municipal infantil de Niterói e capoeirista Angola, desde 1993”, destaca a professora Violeta Holanda, que também é coordenadora do NPGS.

Mais uma vez agradecemos à Unilab, à Larissa, aos mestres e todos aqueles que colaboraram para a realização deste evento. Axé!

Fonte: Assecom-Unilab